sexta-feira, 25 de julho de 2014

É nesta segunda-feira o Dia Mundial de Combate às Hepatites


A cada 30 brasileiros, um tem hepatite. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 2 bilhões tenham sido infectados por vírus que causa doença e 1 milhão de pacientes morra em decorrência de inflamações no fígado a cada ano. O vírus da hepatite é de 50 a 100 vezes mais infeccioso do que o HIV, causador da Aids.
No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, na próxima segunda-feira (28/07), a Secretaria Municipal da Saúde de São Gabriel alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença. Como na maioria dos casos os sintomas não aparecem, quando detectado pode ser um sinal de que já está na fase crônica. É importante observar os seguintes sinais: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômito, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
A Secretaria Municipal da Saúde, através do setor de Vigilância Epidemiológica, realiza nesta segunda a etapa municipal do Dia Mundial de Combate à Hepatite. As atividades acontecerão no Posto Central, em frente ao Hospital de Santa Casa de Caridade, entre 8h e 17h. Estarão a disposição da comunidade equipes com Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem e auxiliares de enfermagem. Além disso, a população poderá solicitar informações pelos telefones 3237-1360 e 3237-1361. De acordo com a enfermeira Maria Edite Antoniazzi serão disponibilizados testes rápidos para Hepatites B e C e vacinação para a do tipo B. Mais do que imunizar, o setor quer trabalhar a conscientização e orientação da população.
O desconhecimento da doença aumenta o risco de a inflamação no fígado agravar-se e provocar danos mais graves à saúde, como cirrose ou câncer. As hepatites dos tipos A e E são transmitidas por meio do contato com indivíduo, água ou alimento contaminados pelo vírus, isto é, estes casos estão relacionados com a falta de higiene e de saneamento básico.
Já a transmissão das hepatites B e C ocorre por relação sexual desprotegida, da mãe para o filho durante o parto, pelo uso compartilhado de seringas, lâminas de barbear, alicates de unhas e objetos cortantes, assim como os usados em tatuagem e piercing, e por transfusão de sangue infectado. No caso da C, a infecção pelo sexo sem camisinha é mais rara.
O bom é que o tratamento está disponível na rede pública de saúde, pode ter duração de seis meses a um ano, dependendo do tipo de hepatite. Podem ocorrer efeitos colaterais, como dores musculares e queda de cabelo, mas a taxa de abandono da terapia é baixa.
Mas é importante prevenir. As vacinas contra as hepatites A e B estão disponíveis em centros de referência imunobiológica e nos postos de saúde, respectivamente. Além das vacinas, outras medidas de prevenção podem evitar a infecção pelo vírus, confira: Utilize água potável; Lave bem os alimentos antes de consumi-los; Respeite recomendações relacionadas à proibição de banho em locais impróprios; Use preservativos durante as relações sexuais; Se frequentar estúdios de tatuagem ou manicures, fique atento a esterilização dos materiais utilizados. 
Texto: Márcio Vaqueiro/Foto: Divulgação.

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