sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA LACRA ESTABELECIMENTOS QUE FUNCIONAVAM SEM ALVARAS


Equipes de fiscalização da Secretaria Municipal da Fazenda e da Vigilância Sanitária, com apoio da Brigada Militar, interditaram cinco estabelecimentos comerciais na noite de terça-feira (05/02).  Denúncias anônimas alertaram as autoridades para o funcionamento de estabelecimentos irregulares em vários pontos da cidade. Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária de São Gabriel (VISA – SG), Vanda Bakowicz, os comunicados tem relação direta com os últimos acontecimentos em Santa Maria. “O Mundo inteiro está movido por um só sentido. É natural que as pessoas queiram se sentir seguras”, disse a coordenadora.
A fiscalização vistoriou sete estabelecimentos que trabalham com o comércio de bebidas e alimentos. Cinco empresas tiveram suas portas lacradas em decorrência da falta de alvará sanitário.
A reabertura só ocorrerá após a apresentação de documentos que autorizem o funcionamento da empresa e, principalmente, mediante a vistoria e aprovação do local pela Vigilância Sanitária. 
IMPORTANTE - Mesmo com alvará de localização, a empresa só poderá abrir as portas para atendimento ao público com um selo que constate a liberação do estabelecimento pela Vigilância Sanitária. Quando isso ocorre, o consumidor pode ter a certeza de que está consumido alimentos manuseados de forma correta e armazenados em ambientes que atendem as exigências sanitárias.
A reabertura dos estabelecimentos comerciais só acontecerá após vistoria da VISA. Isso poderá acontecer até quatro horas após a constatação de que a empresa atendeu todas as demais exigências legais, como documentações da Fazenda, liberação do Corpo de Bombeiros e desenvolvimento de cursos de boas práticas de manipulação de alimentos, por exemplo.
Conforme a coordenadora da VISA, não existe alvará provisório para saúde. “Se tudo estiver correto para perfeito funcionamento, vai ser aberto. Caso contrário, não”, afirma. 
FISCALIZAÇÃO - Embora a ação de terça-feira tenha chamado atenção (pois repercutiu no fechamento de cinco estabelecimentos), esse tipo de fiscalização sempre existiu e de forma rotineira, em atendimento as orientações do Ministério Público, pela qual o Município deverá incrementar atividade fiscalizatória nos estabelecimentos e eventos, públicos e privados, de qualquer natureza.
Vanda alega falta de pessoal para atender 24 horas por dia. Por isso, muitos estabelecimentos “supostamente” irregulares acabam escapando da fiscalização. “Mas um dia vão acabar sendo identificados”, complementa a coordenadora.
A denúncia é importante. Na análise dela, “é importante que dê esse tipo de polêmica antes que ocorra uma tragédia”.
Exigências, como cursos de boas práticas, praticamente zeraram ocorrências de surtos nos últimos anos. Enquanto a VISA trabalhou, por um longo período, com uma média de três surtos alimentares por ano, em 2012, não houve nenhuma registro. A resposta para isso, segundo Vanda, é a adequação dos profissionais as novas necessidades, refletindo em atendimento de qualidade e garantia de saúde e segurança para o consumidor. 
CARTILHA - A Vigilância Sanitária tem um projeto de modelo de cartilha – encaminhado para a prefeitura municipal – onde apresenta caminhos a serem tomados, papéis que devem ser encaminhados, lei vigente, função da vigilância e questões de higiene. (Texto e Fotos: Márcio Vaqueiro).

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