segunda-feira, 16 de julho de 2012

RS recebeu o Regional Sul de Goalball


Com 14 equipes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, começou nesse sábado (07) o Regional Sul de Goalball. O secretário estadual do Esporte e do Lazer (SEL), Kalil Sehbe, participou da abertura do evento, às 8h no Ginásio do Sesi Rubem Berta, em Porto Alegre.

"O esporte promove a inclusão social e essa competição estimula a participação e a divulgação do esporte para cegos. Com a criação da secretaria estadual do Esporte e do Lazer desenvolvemos uma política de estado, criada em conjunto com a comunidade, e uma das demandas era o apoio ao esporte paralímpico, por isso, fico contente de podermos estar colaborando com esse campeonato por meio de um convênio com a nossa Fundação de Esporte e Lazer do RS", salientou Kalil.

No sábado ocorreram as disputas de grupos. As finais aconteceram nesse domingo e a equipe gaúcha da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) - organizadora do evento em uma parceria com a Fundergs - conquistou o vice-campeonato tanto no feminino quanto no masculino. A Associação Catarinense de Esportes Adaptados (Acesa/SC) ficou com o título nas duas modalidades.

O torneio reuniu mais de cem pessoas entre atletas e comissão técnica. Foram dez equipes masculinas e quatro femininas.

Promovido pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), o Regional Sul de Goalball teve ainda o apoio das instituições Sesi, Fundação de Articulação e Desenvolvimento de políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (Faders).

Texto/foto: Nathália Ely
Edição: Redação Secom (51) 3210-4305

Obras: Calçamento chega à Rua Sergipe


A poeira que se espalha em tempo seco e o barro que atrapalha o transito de pessoas e de veículos no inverno vão dar lugar ao calçamento na Rua Sergipe no Bairro Independência.

Depois de vencer os trâmites legais para o começo da obra, A Prefeitura acompanha o trabalho. A pavimentação em pedra irregular da rua foi orçada em R$ 235.444,00 (duzentos e trinta e cinco mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais) e inclui serviços de microdrenagem, pavimentação em pedra irregular e sinalização viária. São mais de 600 metros de calçamento que vão mudar para melhor a vida de dezenas de moradores.

De acordo com o Secretário Municipal de Obras, Robson Gonçalves, a previsão é de que a obra seja concluída em 120 dias.

Reportagem/Foto: Sandra Lorenz - Comunicação Social Prefeitura

PROTESTE pediu fim de corante da Coca

A Coca-Cola comercializada no Brasil contém a maior concentração do 4-metil-imidazol (4-MI), subproduto presente no corante Caramelo IV, classificado como possivelmente cancerígeno. A análise do Centro de Pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), de Washington, nos Estados Unidos incluiu também os refrigerantes vendidos no Canadá, Emirados Árabe, México, Reino Unido e nos Estados Unidos.

Em março último a PROTESTE Associação de Consumidores havia solicitado aos fabricantes e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a substituição do “Caramelo IV” por corantes mais seguros na formulação de refrigerantes, energéticos, sucos, cereais matinais e outros produtos alimentícios.

Usado para dar cor aos produtos, esse aditivo será retirado da fórmula da Coca-Cola e da Pepsi nos Estados Unidos após o estado da Califórnia por na lista de substâncias cancerígenas, componentes químicos presentes no corante caramelo. A alteração será feita para que os fabricantes não tenham de colocar um alerta de risco de câncer em suas embalagens.

De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia. A Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais o limite diário de 4-MI estabelecido pelo governo da Califórnia que estipulou a quantidade máxima de 39 ml do refrigerante por dia.

O estudo que apontou os riscos do Caramelo IV à saúde das pessoas foi feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do Governo dos Estados Unidos e fez com que a IARC (Agência Internacional para Pesquisa em Câncer) da OMS (Organização Mundial da Saúde) incluísse o 4-MI na lista de substâncias possivelmente cancerígenas.

De acordo com o Centro de Pesquisa CSPI, o refrigerante vendido no Brasil contém 263 mcg (microgramas) do corante cancerígeno em 350 ml, cerca de 267mcg/355ml. Essa concentração é muito maior em comparação com a Coca-Cola vendida no Quênia, que ficou na segunda posição, com 170 cmg/355ml.

A PROTESTE também pediu a atuação do Ministério Público Federal de Minas Gerais que já conseguiu anteriormente fechar um termo de ajustamento de conduta com os fabricantes de refrigerantes para tirar da fórmula o benzeno, outra substância potencialmente cancerígena.

No Brasil alguns produtos da Pepsi como a Pepsi tradicional e a Light utilizam o corante INS 150a, que é o caramelo natural, mais seguro. Isso demonstra que a troca na formulação para garantir a saúde do consumidor é possível. Mas a Pepsi Twist e a Pepsi Twist Light ainda têm o corante INS 150d.

Ao analisar a lista de ingredientes da rotulagem de alguns refrigerantes do mercado brasileiro a PROTESTE havia constatado que produtos da Coca-Cola e alguns da Pepsi apresentam o corante Caramelo IV na composição. Também encontrou no Guaraná das marcas Antártica, Kuat e Schin.

Veja o teor do subproduto do corante na Coca-Cola em nove países

País

4-MI em microgramas (mcg) em cada 355 ml

Brasil

267

Canadá

160

China

56

Japão

72

Quênia

177

México

147

Emirados Árabes Unidos

155

Reino Unido

145

Estados Unidos (Washington DC)

144

Estados Unidos (Califórnia)

4


Quanto a presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela PROTESTE ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado em 2011, dois após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso. Para a Associação esta é uma vitória e garantia para a saúde da população brasileira. Só é uma pena o prazo de até cinco anos dado para a mudança.

A legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.

Informação: www.proteste.org.br

O café brasileiro ainda merece seu posto


O café é item indispensável na mesa do brasileiro. Por isso, a Proteste busca estar sempre atenta a qualidade deste produto. Realizamos análises de pós de café em 2003 e 2009, e agora incluímos em nossa seleção também a versão em cápsulas para cafeteiras expressas.

O teste foi feito em duas partes: a análise físico-química, realizada em laboratório, e a “prova da xícara”, que consiste na avaliação sensorial feita por especialistas.

No laboratório, verificamos se durante o processo de fabricação houve adição de outras substâncias além do grão de café, e também se durante o processo de torrefação houve perda dos óleos que garantem o sabor. Avaliamos ainda a qualidade do extrato aquoso, que determina o quão encorpada a bebida deverá ser.

Na avaliação sensorial separamos o café por três classificações, estabelecidas segundo os critérios da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café): superior, gourmet e tradicional.

O tradicional é o café comum, que tomamos em casa. Já o gourmet é feito com grãos raros e exclusivos, que justificam seu preço final. E o superior está entre os dois, possui gosto acentuado, porém é acessível ao consumidor.

A boa notícia é que a maioria das marcas que consumimos em casa foi aprovada em todos os testes. Inclusive, descobrimos que não é preciso pagar caro para provar o melhor café. Marcas tradicionais e fáceis de encontrar nas prateleiras se saíram muito bem em ambas as avaliações, especialmente quanto ao gosto.

Para ver o resultado da pesquisa completa, leia a revista Proteste nº 115. Lá você verá quais produtos com menor visibilidade foram melhor avaliados do que algumas marcas conhecidas. E ainda, qual café expresso fará você economizar R$ 126 por ano.

Informação: www.proteste.org.br

Imagem: http://cafemalhadadeareia.files.wordpress.com/2012/05/cafe.jpg