quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Mali confirma segunda morte pelo vírus ebola

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Segundo autoridades, a enfermeira havia participado do tratamento de um homem que havia chegado da Guiné.

Foi confirmada a morte de uma enfermeira da Clínica Pasteur, infectada pelo vírus ebola, em Bamako (capital do Mali). Esta é a segunda morte registrada no país. O caso recente não está relacionado com o primeiro, quando uma menina de dois anos morreu no fim de outubro.
Segundo autoridades, a enfermeira havia participado do tratamento de um homem que havia chegado da Guiné. A clínica em que ela trabalhava está no momento em quarentena.
Cerca de cinco mil pessoas já foram mortas pelo vírus ebola no Oeste Africano, principalmente na Guiné, Serra Leoa e Libéria.
A segunda morte aconteceu um dia depois da OMS confirmar a liberação de 25 das 100 pessoas, que estavam em quarentena, por terem tido contato com a menina de dois anos que morreu dia 24 de outubro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde global.
O caso da criança deixou as autoridades do Mali alarmadas depois que descobriram que a menina havia apresentado sintomas da doença durante uma viagem de ônibus pelo país, incluindo a capital Bamako, em seu retorno da Guiné.
O avanço do ebola 
O ebola foi identificado pela primeira vez na Guiné, em março, antes de se espalhar para as vizinhas Serra Leoa e Libéria. Casos também surgiram em escala menor nos Estados Unidos, Espanha, Nigéria, Senegal e em Mali.
A OMS afirmou que agora há mais de 13.240 casos (entre confirmados, suspeitos e prováveis) e que quase todos esses encontram-se nesses países.
Ontem (11), a Confederação Africana de Futebol (CAF) confirmou que o Marrocos não irá mais sediar a Copa das Nações Africanas, que será realizada em janeiro de 2015, por medo da disseminação do vírus ebola. A CAF aceitou a decisão do país, mas os excluiu do torneiro e afirmou que outras punições podem ser adotadas.
Quando a primeira morte aconteceu, uma ação de emergência foi tomada pelo país juntamente com a OMS. Markatie Daou, porta-voz do departamento, disse que cerca de 50 pessoas ainda estão sendo observadas em Kayes, Mali ocidental, e serão liberadas dentro de uma semana se nenhum sintoma for apresentado.
O surto continua em Serra Leoa, com quase 300 novos casos de infecção registrados nos últimos três dias.

Retirado de http://br.blastingnews.com/

Não é nada patriótico fazer uma oposição raivosa e ressentida contra Dilma e o PT

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É preciso saber perder uma eleição sem protagonizar um desserviço ao país e ao povo que somos nós mesmos.

Dilma Roussef, presidente do Brasil
Nem o novo mandato da presidenta Dilma começou e nem os novos congressistas assumiram seus mandatos, mas é bom que se diga agora, antecipadamente, que a perpetuar-se este clima de revanchismo e raivosidade contra a presidenta eleita e o seu partido o PT, entraremos o ano de 2015 sem grandes possibilidades de prosperar naquilo que todos querem e o país mais precisa: a implementação de soluções para tudo o que até agora revelou-se improdutivo ou ineficaz ou simplesmente tem atrasado a marcha do crescimento econômico ou a melhoria de condições para mais prosperidade em menor tempo e aumento da qualidade de vida para todos. O novo congresso, que assumirá em janeiro próximo, terá sob sua responsabilidade grande parte daquilo que as ruas gritam, que é criar leis para corrigir lacunas no direito civil e penal para o bem da sociedade e secundar o poder executivo naquilo que é preciso para legitimar novas iniciativas e ideias do novo governo. Não se enganem aqueles que acham que basta criticar e tudo se resolve automaticamente como num passe de mágica, pois não é assim que as coisas funcionam.
É preciso empenho, debates, formulação de propostas e ideias novas, composição com afetos e desafetos e, acima de tudo, enfrentar os problemas que exigem soluções técnicas com estudos aprimorados e participação de especialistas. Então é preciso trabalhar porque nada sairá de uma torre de marfim de algum conto de fadas.
Mas para além do criticismo e de fazer uma oposição raivosa e ressentida contra o PT e a presidenta Dilma, agora é hora de arregaçar as mangas e colaborar. Fazer oposição não é torcer contra, ou pior do que isso, agir contra. De preferência torcemos para que tudo seja tão satisfatório que não tenhamos oposição a fazer, e sim pequenos palpites a dar para melhorar o que já é bom.
Queira Deus que alcancemos este "desideratum" e vejamos já no início do próximo governo e da próxima legislatura os dois poderes da república, executivo e legislativo, trabalhando em uníssono pelo povo brasileiro como 'nunca antes na história deste país'.

Texto retirado de http://br.blastingnews.com/